A JUFRA do Brasil repudia qualquer ato ou documento que celebre ou comemore o Golpe Militar de 1964. 
Nos colocamos do lado da história real para dizer “Ditadura Nunca Mais!” e que o Brasil ainda tem um acerto de contas a se fazer com o seu passado, por meio da justiça, diante da suspensão das liberdades democráticas, de tantas perseguições, torturas e assassinatos que marcaram esse período sombrio da história brasileira. Também repudiamos qualquer escalada autoritária que ponha em risco nossa democracia.


Relembramos, que a JUFRA do Brasil já foi investigada pela Ditadura Militar. Existiram investigações nos estados de São Paulo (1973/74), Santa Catarina (entre 1973/76) e Paraná. 
Após a instauração da Comissão Nacional da Verdade, começaram a ser investigados os arquivos públicos dos Estados. No site do Arquivo Público do Estado de São Paulo, na página ‘Memória Política e Resistência” informa pesquisas a pessoas e organizações que foram “fichadas” pelo DEOPS (Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo). A JUFRA aparece no “prontuário de Nº 002800, de 30 de maio de 1974, com o título ‘Juventude Franciscana – JUFRA’, se refere à investigação confidencial da Polícia Militar, durante a Ditadura Militar.  [ Relembre o episódio aqui ] (Emanuelson Matias/ 19 ago 2013, JUFRA).

Nesse contexto, também foi encontrado por meio de pesquisa, um Dossiê da Ditadura Militar sobre investigações da JUFRA, entre 73 e 76, feito pela Secretaria de Segurança de SC, Aeronáutica, Serviço Nacional de Informações-SNI, Polícia Federal do PR, Secretaria de Segurança do PR e DOPS PR.

O Dossiê tem como anexos: a primeira versão dos Documentos Básicos, 1971 (pág 6), toda documentação preparatória do III CONJUFRA, 1977 (pág 58) com o Panorama Geral da JUFRA em fins de 1976 (pág 73).


Pesquisa feita por Emanuelson Matias/2021