Grito dos/as Excluídos/as já ecoa por todo o Brasil
Na tarde do dia 01º/09, na sede regional da CNBB, em São Paulo, a coordenação do Grito dos/as Excluídos/as promoveu uma entrevista coletiva para expor os principais temas que movem a ações do Grito neste ano. Na mesa estiveram Dom Demétrio Valentini, bispo de Jales (SP), Gilmar Mauro, da coordenação nacional do MST, José Efigênio de Paulo, da coordenação da 24ª Romaria dos Trabalhadores, e Ari Alberti, da coordenação nacional do Grito.
Com o lema: "Pela vida, grita a Terra... Por Direitos, todos nós!", a 17ª edição do grito que acontece neste ano aponta para a participação popular em defesa do meio ambiente com respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Foi o que ressaltou Ari, ao expor que em 25 estados este e outros temas serão debatidos. “Percebemos que cada vez mais a Semana da Pátria se torna uma Semana da Cidadania, uma semana de participação popular. A grandeza do Grito dos Excluídos é que ele permite que, em inúmeros municípios e regiões de nosso país, aconteçam atos, marchas, celebrações e manifestações com os mais diversos temas que afetam a vida dos excluídos do campo e da cidade”, afirmou.
Um dos temas mais enfatizados na entrevista coletiva foi o novo Código Florestal que tramita no Congresso Nacional. O Grito dos Excluídos não aceita as mudanças propostas pelo relator do projeto, deputado Aldo Rebelo, visto que vai acarretar mais injustiças no campo e na cidade e beneficiar as grandes empresas do campo e os latifundiários.
Dom Demétrio Valentini se posicionou dizendo que este é um tema de enorme responsabilidade que se coloca aos brasileiros. Ele afirmou que necessário dar uma atenção especial para a Amazônia, cuja floresta deve ser preservada em 80%. Alertou ainda que é necessário chegar a um código florestal exequível, que não criminalize os pequenos agricultores. Para tanto, é preciso superar os radicalismos para se chegar, com lucidez e equilíbrio, a compatibilizar os objetivos da proteção ao meio ambiente com os objetivos da agricultura.
O membro da coordenação nacional do MST, Gilmar Mauro, ressaltou a importância da participação dos movimentos sociais na organização do Grito dos Excluídos. Para ele, o tema deste ano é um tema que apela para a realização da reforma agrária. Em um mundo hegemonizado pela lógica do capital, que transforma tudo em mercadoria, o Grito aponta um novo horizonte, onde os trabalhadores estejam incluídos, com soberania e justiça social. Ele indica: “Se queremos preservar a natureza para as futuras gerações e se queremos ter alimento saudável em nossa mesa, o caminho é a reforma agrária”, enfatizou.
Caminhos para a justiça social também foram apontados pelo coordenador da 24ª Romaria dos Trabalhadores. José Efigênio de Paulo chamou a todos para participarem da Romaria que acontece no próximo dia 7, na Basílica de Aparecida para debater os temas da Reforma Agrária e Urbana, os altos preços da energia elétrica, o tema da educação e dos meios de comunicação social. “Sejam todos bem-vindos na Romaria, será um grande espaço de debate sobre a nossa realidade”, finalizou Efigênio.
Com o lema: "Pela vida, grita a Terra... Por Direitos, todos nós!", a 17ª edição do grito que acontece neste ano aponta para a participação popular em defesa do meio ambiente com respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Foi o que ressaltou Ari, ao expor que em 25 estados este e outros temas serão debatidos. “Percebemos que cada vez mais a Semana da Pátria se torna uma Semana da Cidadania, uma semana de participação popular. A grandeza do Grito dos Excluídos é que ele permite que, em inúmeros municípios e regiões de nosso país, aconteçam atos, marchas, celebrações e manifestações com os mais diversos temas que afetam a vida dos excluídos do campo e da cidade”, afirmou.
Um dos temas mais enfatizados na entrevista coletiva foi o novo Código Florestal que tramita no Congresso Nacional. O Grito dos Excluídos não aceita as mudanças propostas pelo relator do projeto, deputado Aldo Rebelo, visto que vai acarretar mais injustiças no campo e na cidade e beneficiar as grandes empresas do campo e os latifundiários.
Dom Demétrio Valentini se posicionou dizendo que este é um tema de enorme responsabilidade que se coloca aos brasileiros. Ele afirmou que necessário dar uma atenção especial para a Amazônia, cuja floresta deve ser preservada em 80%. Alertou ainda que é necessário chegar a um código florestal exequível, que não criminalize os pequenos agricultores. Para tanto, é preciso superar os radicalismos para se chegar, com lucidez e equilíbrio, a compatibilizar os objetivos da proteção ao meio ambiente com os objetivos da agricultura.
O membro da coordenação nacional do MST, Gilmar Mauro, ressaltou a importância da participação dos movimentos sociais na organização do Grito dos Excluídos. Para ele, o tema deste ano é um tema que apela para a realização da reforma agrária. Em um mundo hegemonizado pela lógica do capital, que transforma tudo em mercadoria, o Grito aponta um novo horizonte, onde os trabalhadores estejam incluídos, com soberania e justiça social. Ele indica: “Se queremos preservar a natureza para as futuras gerações e se queremos ter alimento saudável em nossa mesa, o caminho é a reforma agrária”, enfatizou.
Caminhos para a justiça social também foram apontados pelo coordenador da 24ª Romaria dos Trabalhadores. José Efigênio de Paulo chamou a todos para participarem da Romaria que acontece no próximo dia 7, na Basílica de Aparecida para debater os temas da Reforma Agrária e Urbana, os altos preços da energia elétrica, o tema da educação e dos meios de comunicação social. “Sejam todos bem-vindos na Romaria, será um grande espaço de debate sobre a nossa realidade”, finalizou Efigênio.
MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria Nacional do Grito dos/as Excluídos/as:
Ari Alberti (11) 2272-0627 - Karina da Silva Pereira (11) 9372-3919
Assessoria de imprensa: Alexania (11) 7023-8396 - Aldesco (11) 8291-7013
gritonacional@ig.com.br - www.gritodosexcluidos.org
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