JUFRA DO BRASIL VISITA IRMÃOS E IRMÃS EM GREVE DE FOME POR JUSTIÇA NO STF
Nesta quinta-feira 16, o Secretário Nacional de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação da Jufra do Brasil, Igor Bastos, fez uma visita em solidariedade aos irmãos e irmãs em greve de fome por Justiça no STF.
Desde o dia 31 de julho, sete companheiros estão em "greve de fome", denunciando "A situação a que foi levada a sociedade brasileira, desde 2016, pelo governo ilegítimo instaurado a partir do impeachment inconstitucional de uma presidenta legitimamente eleita".
Junto ao grupo está Frei Sérgio Göergen, frade franciscano (Ordem dos Frades Menores), da Província de São Francisco, Rio Grande Sul, que "tem uma vida toda dedicada às questões de Justiça, Paz e Integridade da Criação, particularmente no meio rural, junto aos sem terra e agricultores familiares".
O secretário levou a mensagem de apoio e solidariedade da JUFRA do Brasil aos irmãos e irmãs, na espiritualidade franciscana de Justiça e Paz. Junto a eles reafirmamos as motivações que os levaram a assumir este gesto em defesa do povo brasileiro:
1. Denunciamos a volta da fome, o sofrimento e o abandono dos mais pobres, sobretudo as pessoas em situação de rua, das periferias, os negros, indígenas, camponeses, sem terra, assentados, quilombolas e desempregados;
2. Denunciamos o aumento da violência que ataca, sobretudo, mulheres, jovens, negros e LGBTs;
3. Denunciamos a situação dos doentes, da saúde pública, das pessoas com deficiência, a volta das epidemias e da mortalidade de crianças;
4. Denunciamos os ataques à educação pública, que deixam a juventude sem perspectiva de vida;
5. Denunciamos a volta da carestia, o aumento do preço do gás, da comida e dos combustíveis;
6. Denunciamos as tentativas de aniquilamento da soberania nacional, através da entrega de nossas riquezas ao capital estrangeiro: Amazônia, terra, petróleo, energia, biodiversidade, água, minérios e empresas públicas essenciais à geração de emprego e ao bem-estar do povo;
7. Nos indignamos e não aceitamos o sacrifício anunciado de duas gerações: as crianças e os jovens;
8. Defendemos o direito do povo escolher livremente, pelo voto, seu próprio destino, elegendo à Presidência o candidato de sua preferência;
9. Defendemos a volta da plenitude da democracia e a vigência integral dos direitos fundamentais presentes na Constituição Federal, hoje negada e pisoteada;
10. Apelamos ao Supremo Tribunal Federal pelo fim das condenações sem crime, das prisões ilegais sem amparo na Constituição e pela libertação imediata do Presidente Lula, para que possa ser votado pelo povo brasileiro.
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