Virando as costas à CNBB, o arcebispo da Paraíba aposta contra o Plebiscito e o Grito dos/as Excluídos/as
À Sociedade da Paraíba, à CNBB, ao CONIC e às organizações que patrocinam e organizam o Plebiscito sobre o limite de propriedade da terra e o Grito dos Excluídos.
A Assembléia Popular/PB, as Pastorais Sociais, os Movimentos Populares do Campo e da Cidade e as muitas organizações que, em consonância com as iniciativas assumidas pela CNBB, pelo CONIC e mais de cinqüenta outras entidades da sociedade, de conclamar o Povo brasileiro a participar ativamente do Plebiscito sobre o limite da propriedade da terra, bem como do 16º Grito dos Excluídos e Excluídas, durante a semana de 1º a 7 de setembro vindouro, vêm a público mais uma vez protestar contra as atitudes recorrentes do Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, que, em desacordo com as orientações pastorais da própria CNBB, vem criticando e desestimulando as iniciativas que visem a promover a justiça social, a dignidade e a organização do Povo dos Pobres, os Trabalhadores e Trabalhadoras do campo e das periferias urbanas, as CEBs, a grande maioria das Pastorais Sociais e até padres comprometidos com a causa dos pobres, ao mesmo tempo em que não perde oportunidade para abençoar e defender os interesses dos poderosos, como o fez ainda recentemente, por meio do jornal Correio da Paraíba, em coluna por ele assinada, na qual, ao questionar, desde o título capcioso de seu artigo, o tema do Plebiscito, faz insinuações pejorativas (inclusive de roubo) em relação aos movimentos populares.
Não é a primeira nem a segunda vez que os pobres da Igreja Católica da Paraíba se sentem agredidos por quem tem o dever de ser seu pastor. Há um leque de intervenções agressivas e preconceituosas de Dom Aldo Pagotto contra pessoas e grupos que defendem a causa dos pobres. Ele não apóia o Grito dos Excluídos, desacatando as orientações da CNBB e das próprias dioceses da Paraíba. O Grito aqui é realizado contra a sua vontade. Assim agindo, Dom Aldo Pagotto não apenas desrespeita (até aqui impunemente) as orientações pastorais da CNBB, como, sobretudo, a pedagogia de Jesus, a cujo Seguimento ele jurou ser fiel, quando, ao ser ordenado bispo, respondeu positivamente à pergunta: "A exemplo do bom Pastor, queres ir buscar de volta ao rebanho do Senhor as ovelhas desgarradas?" Até porque cabe ao bispo mais do que ser chefe ("praeesse"), pôr-se a serviço dos mais necessitados ("prodesse"). (cf. Rito de Ordenação Episcopal).
Ao tempo em que trazermos a público nosso protesto, vimos solicitar à CNBB, por meio de suas instâncias competentes, que trate de advertir o Arcebispo da Paraíba com relação às suas manifestas atitudes de descumprimento de sua função de pastor, cuja missão é de reunir o rebanho, não a de espalhar a cizânia, como vem fazendo contra os pobres, na Paraíba. João Pessoa, 31 de agosto de 2010.
ASSEMBLÉIA POPULAR - CUT/PB - MST - CPT - MPA - MAB - COMUNIDADES QUILOMBOLAS - SINTER - MTC - RECID - REMAR - DCE/UFPB - CEDHOR - SPM - MTD - SAL DA TERRA - MMM - AMAZONA - CEBs - STIPDASE - APAN - FPDTAPNE- SINDICATO DOS TRABALHADORES DA LIMPEZA PÚBLICA - ESCOLA ZÉ PEÃO - NÓS TAMBÉM SOMOS IGREJA
A Assembléia Popular/PB, as Pastorais Sociais, os Movimentos Populares do Campo e da Cidade e as muitas organizações que, em consonância com as iniciativas assumidas pela CNBB, pelo CONIC e mais de cinqüenta outras entidades da sociedade, de conclamar o Povo brasileiro a participar ativamente do Plebiscito sobre o limite da propriedade da terra, bem como do 16º Grito dos Excluídos e Excluídas, durante a semana de 1º a 7 de setembro vindouro, vêm a público mais uma vez protestar contra as atitudes recorrentes do Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, que, em desacordo com as orientações pastorais da própria CNBB, vem criticando e desestimulando as iniciativas que visem a promover a justiça social, a dignidade e a organização do Povo dos Pobres, os Trabalhadores e Trabalhadoras do campo e das periferias urbanas, as CEBs, a grande maioria das Pastorais Sociais e até padres comprometidos com a causa dos pobres, ao mesmo tempo em que não perde oportunidade para abençoar e defender os interesses dos poderosos, como o fez ainda recentemente, por meio do jornal Correio da Paraíba, em coluna por ele assinada, na qual, ao questionar, desde o título capcioso de seu artigo, o tema do Plebiscito, faz insinuações pejorativas (inclusive de roubo) em relação aos movimentos populares.
Não é a primeira nem a segunda vez que os pobres da Igreja Católica da Paraíba se sentem agredidos por quem tem o dever de ser seu pastor. Há um leque de intervenções agressivas e preconceituosas de Dom Aldo Pagotto contra pessoas e grupos que defendem a causa dos pobres. Ele não apóia o Grito dos Excluídos, desacatando as orientações da CNBB e das próprias dioceses da Paraíba. O Grito aqui é realizado contra a sua vontade. Assim agindo, Dom Aldo Pagotto não apenas desrespeita (até aqui impunemente) as orientações pastorais da CNBB, como, sobretudo, a pedagogia de Jesus, a cujo Seguimento ele jurou ser fiel, quando, ao ser ordenado bispo, respondeu positivamente à pergunta: "A exemplo do bom Pastor, queres ir buscar de volta ao rebanho do Senhor as ovelhas desgarradas?" Até porque cabe ao bispo mais do que ser chefe ("praeesse"), pôr-se a serviço dos mais necessitados ("prodesse"). (cf. Rito de Ordenação Episcopal).
Ao tempo em que trazermos a público nosso protesto, vimos solicitar à CNBB, por meio de suas instâncias competentes, que trate de advertir o Arcebispo da Paraíba com relação às suas manifestas atitudes de descumprimento de sua função de pastor, cuja missão é de reunir o rebanho, não a de espalhar a cizânia, como vem fazendo contra os pobres, na Paraíba. João Pessoa, 31 de agosto de 2010.
ASSEMBLÉIA POPULAR - CUT/PB - MST - CPT - MPA - MAB - COMUNIDADES QUILOMBOLAS - SINTER - MTC - RECID - REMAR - DCE/UFPB - CEDHOR - SPM - MTD - SAL DA TERRA - MMM - AMAZONA - CEBs - STIPDASE - APAN - FPDTAPNE- SINDICATO DOS TRABALHADORES DA LIMPEZA PÚBLICA - ESCOLA ZÉ PEÃO - NÓS TAMBÉM SOMOS IGREJA
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