Grito dos/as Excluídos/as fortalece espírito profético da Juventude Franciscana do Brasil
“Queremos ser uma presença consciente, desafiadora, na realidade onde vivemos, captando nela os anseios e busca de libertação, para sermos agentes na construção de uma nova sociedade. O mundo cabe a nós salvá-lo ou perdermo-nos com ele!” (Manifesto da JUFRA do Brasil – Nº 09).
“É preciso mais que palavras!”, diria Francisco de Assis, no filme “Irmão Sol, Irmã Lua” (do cineasta Franco Zefirelli), dirigindo-se a Bernardo de Quintavalle que tenta convencê-lo a retornar a vida burguesa de Assis. “É preciso mais que palavras!”, esse é o apelo que o pobrezinho de Assis fez e faz a cada irmã e irmão jufrista, a cada Fraternidade Local e Regional, é o apelo à JUFRA do Brasil, é o chamado a toda pessoa de boa vontade, àqueles/as que se comprometem a buscar no cotidiano da vida os sinais dos tempos e dos lugares para construir o Reinado de Deus, do Amor, da Justiça e, sobretudo, da Vida.
É este espírito que convocou às Fraternidades da JUFRA do Brasil a participarem e construírem em parceria o 16º Grito dos/as Excluídos/as, com o lema “Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular!”, e o Plebiscito Popular Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra. Foi uma jornada longa de dois meses de articulação, comunicação, acompanhamento, repasse de material, explicação, motivação e preparação, mas é nas notícias e fotografias que recebemos das Fraternidades, inclusive da imprensa, que percebemos como são profundas e fecundas aquelas ações que fazemos com o gosto e a mística francisclariana.
Neste sentido, as Fraternidades Locais organizaram e/ou participaram de diversas atividades, foram elas:
-Em Bom Conselho-PE, a Fraternidade de JUFRA Luz Clara, com o apoio da OFS local, da Paróquia Jesus, Maria e José e do Monsenhor Nelson, organizaram o 1º Grito dos/as Excluídos/as de Bom Conselho-PE, levando às ruas as reivindicações das comunidades, no dia 07/09, entre elas: água, saneamento básico, educação, humanização no atendimento aos usuários do SUS, sinalização e iluminação pública; Houve reunião com as Comunidades da Paróquia, entrevista na Rádio local e divulgação nas escolas, praças e jornal local; Os frades, as comunidades rurais, a ONG Raio de Luz e a Associação de Capoeira Pelourinho da Bahia também participaram do Grito;
-Em União dos Palmares-AL, havia quatro anos que não ocorria o Grito, mas como o impulso dado pela Fraternidade de JUFRA Frei Galvão, em parceria com a OFS local e a Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), o Grito voltou às ruas no dia 07/09, trazendo como principal reivindicação o direito à moradia e vida digna para os/as atingidos/as pelas enchentes que até hoje estão abrigados/as numa escola local; A atividade foi acompanhada pela Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares e também participaram a Pastoral da Criança, MST e CUT; O Grito foi encerrado com um missa na Igreja Matriz, onde estava montada uma urna do Plebiscito Popular;
-Em Santa Rita-PB, aconteceu o 9º Grito dos/as Excluídos/as no dia 11/09, organizado desde julho em reuniões semanais por uma série de entidades, dentre elas a Fraternidade de JUFRA Irmão Sol com Irmã Lua. As principais bandeiras de luta foram terra, trabalho, direitos humanos, cultura e lazer, entre outras, destacando-se a luta de combate à violência contra a mulher e o extermínio de jovens. Também participaram a Assembleia Popular, CEDHOR, Paróquia Santo Antônio, Cooperativa de Reciclagem de Marcos Moura e Movimento das Comunidades Populares. A Fraternidade também participou do 16º Grito de João Pessoa-PB, no dia 1º/09;
-Em Santa Maria-RS, a Fraternidade de JUFRA Utopia realizou um encontro formativo sobre o Grito dos/as Excluídos/as no dia 28/08, utilizando o tema: “Onde estão nossos direitos?” e o lema “Resgatando as condições ideais e efetivas da vida”. Os/As jufristas debateram sobre os 16 anos de história do Grito, suas razões e ações, e, de maneira criativa, utilizaram músicas como “Terra de Gigantes”, “Canta Francisco” e “Comida” para partilhar os anseios de busca por vida e dignidade; Contaram com a participação de irmãos da Fraternidade de OFS Imaculada Conceição;
-Em Pesqueira-PE, a Fraternidade de JUFRA Beleza Simples trabalhou intensamente no Plebiscito Popular, com o apoio da Cáritas Regional NE 2, do Bispo Diocesano Dom Francisco Biasin e do Frei Francisco Gonçalves,OFM e do Padre Bartolomeu, coordenador das Pastorais Sociais da Diocese de Pesqueira; Participaram do 3º Encontro de Articulação do Grito dos/as Excluídos/as, promovido pelo Regional NE 2 da CNBB e realizaram Divulgação da votação do Plebiscito nas rádios de Pesqueira e nas celebrações das paróquias, sensibilização no centro da cidade com entrega de folders e panfletos, distribuição de cartazes para órgãos públicos e confecção dos materiais;
-Em Franca-SP, no dia 07/09, a Fraternidade de JUFRA Frei Leão e a Fraternidade Fonte Colombo, da Ordem Franciscana Secular, saíram às ruas junto com tantas outras pessoas dos mais variados seguimentos da Diocese de Franca-SP: CEBs, Pastoral da Criança, Pastoral do Menor, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Irmãs religiosas, sacerdotes, paróquias e Comunidades. Na Semana da Pátria, a Fraternidade organizou três urnas nas Comunidades da Paróquia São Judas Tadeu, para recolher votos do Plebiscito Popular; Levaram as urnas e a imagem da Virgem de Guadalupe, protetora dos excluídos/as, para o Grito, que foi encerrado com uma missa na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, presidida por Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo diocesano;
-Em São Paulo-SP, a Fraternidade de JUFRA das Chagas participou do Grito dos/as Excluídos/as no dia 07/09 juntamente com os/as membros do Secretariado Fraterno Nacional da JUFRA do Brasil, que esteve reunido de 04 a 07/09. Durante o ato, os/as jufristas fizeram uma exposição nas escadas da Catedral da Sé com um grande painel escrito: “Chega de Violência e Extermínio de Jovens – Juventude Franciscana em Marcha Contra a Violência”, além de votarem no Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra. Também realizaram um encontro formativo no dia 05/09 sobre o histórico do Grito dos/as Excluídos/as e o Plebiscito Popular. O Assistente Espiritual Nacional da JUFRA e coordenador do Projeto “Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase”, Frei Miguel da Cruz (OFM), participou das duas atividades com os/as jufristas; Por conta da chuva, o Grito não realizou sua tradicional caminhada até o Monumento do Ipiranga no Parque da Independência;
-Em Santarém-PA, no dia 05/09, a Fraternidade de JUFRA Frei Juvenal Carlson saíu às ruas junto com os demais seguimentos do movimento social para realizarem o 16º Grito dos/as Excluídos/as organizado por diversos grupos, dentre eles as Pastorais Sociais da Diocese de Santarém-PA, Grupo em Defesa da Amazônia (FDA) e União dos Estudantes Secundaristas (UES). A Fraternidade levou faixas dizendo: "Não às barragens no Tapajós!", "Não a Belo Monstro!", "Tapajós vivo pra sempre!" e "Nós, jovens franciscanos dizemos sim ao limite da propriedade da terra!", como gesto de contraposição à implantação dos grandes projetos na Amazônia; Realizaram também encontro de formação sobre o Plebiscito, e mobilizaram com urnas de votação;
Pois é, onde há vida e luta, há esperança. E é lá que devem estar os/as jovens seguidores/as de Cristo, ao estilo de Clara e Francisco, agindo como irmãs e irmãos dos abandonados/as, parceiros/as solidários/as da dor e do sofrimento dos/as excluídos/as, anunciadores/as da alegria, profetas da justiça e da esperança e semeadores/as do amor à Criação.
Irmãs e irmãos jufristas dos mais diversos lugares do Brasil, é para vocês que o Profeta Daniel escreve: “Os sábios brilharão como brilha o firmamento, e os que ensinam a muitos a justiça brilharão para sempre como estrelas.” (Dn 12,3).
Elson Matias
Sub Nac DHJUPIC da JUFRA do Brasil
www.dhjupic.blogspot.com
“É preciso mais que palavras!”, diria Francisco de Assis, no filme “Irmão Sol, Irmã Lua” (do cineasta Franco Zefirelli), dirigindo-se a Bernardo de Quintavalle que tenta convencê-lo a retornar a vida burguesa de Assis. “É preciso mais que palavras!”, esse é o apelo que o pobrezinho de Assis fez e faz a cada irmã e irmão jufrista, a cada Fraternidade Local e Regional, é o apelo à JUFRA do Brasil, é o chamado a toda pessoa de boa vontade, àqueles/as que se comprometem a buscar no cotidiano da vida os sinais dos tempos e dos lugares para construir o Reinado de Deus, do Amor, da Justiça e, sobretudo, da Vida.
É este espírito que convocou às Fraternidades da JUFRA do Brasil a participarem e construírem em parceria o 16º Grito dos/as Excluídos/as, com o lema “Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular!”, e o Plebiscito Popular Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra. Foi uma jornada longa de dois meses de articulação, comunicação, acompanhamento, repasse de material, explicação, motivação e preparação, mas é nas notícias e fotografias que recebemos das Fraternidades, inclusive da imprensa, que percebemos como são profundas e fecundas aquelas ações que fazemos com o gosto e a mística francisclariana.
Neste sentido, as Fraternidades Locais organizaram e/ou participaram de diversas atividades, foram elas:
-Em Bom Conselho-PE, a Fraternidade de JUFRA Luz Clara, com o apoio da OFS local, da Paróquia Jesus, Maria e José e do Monsenhor Nelson, organizaram o 1º Grito dos/as Excluídos/as de Bom Conselho-PE, levando às ruas as reivindicações das comunidades, no dia 07/09, entre elas: água, saneamento básico, educação, humanização no atendimento aos usuários do SUS, sinalização e iluminação pública; Houve reunião com as Comunidades da Paróquia, entrevista na Rádio local e divulgação nas escolas, praças e jornal local; Os frades, as comunidades rurais, a ONG Raio de Luz e a Associação de Capoeira Pelourinho da Bahia também participaram do Grito;
-Em União dos Palmares-AL, havia quatro anos que não ocorria o Grito, mas como o impulso dado pela Fraternidade de JUFRA Frei Galvão, em parceria com a OFS local e a Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), o Grito voltou às ruas no dia 07/09, trazendo como principal reivindicação o direito à moradia e vida digna para os/as atingidos/as pelas enchentes que até hoje estão abrigados/as numa escola local; A atividade foi acompanhada pela Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares e também participaram a Pastoral da Criança, MST e CUT; O Grito foi encerrado com um missa na Igreja Matriz, onde estava montada uma urna do Plebiscito Popular;
-Em Santa Rita-PB, aconteceu o 9º Grito dos/as Excluídos/as no dia 11/09, organizado desde julho em reuniões semanais por uma série de entidades, dentre elas a Fraternidade de JUFRA Irmão Sol com Irmã Lua. As principais bandeiras de luta foram terra, trabalho, direitos humanos, cultura e lazer, entre outras, destacando-se a luta de combate à violência contra a mulher e o extermínio de jovens. Também participaram a Assembleia Popular, CEDHOR, Paróquia Santo Antônio, Cooperativa de Reciclagem de Marcos Moura e Movimento das Comunidades Populares. A Fraternidade também participou do 16º Grito de João Pessoa-PB, no dia 1º/09;
-Em Santa Maria-RS, a Fraternidade de JUFRA Utopia realizou um encontro formativo sobre o Grito dos/as Excluídos/as no dia 28/08, utilizando o tema: “Onde estão nossos direitos?” e o lema “Resgatando as condições ideais e efetivas da vida”. Os/As jufristas debateram sobre os 16 anos de história do Grito, suas razões e ações, e, de maneira criativa, utilizaram músicas como “Terra de Gigantes”, “Canta Francisco” e “Comida” para partilhar os anseios de busca por vida e dignidade; Contaram com a participação de irmãos da Fraternidade de OFS Imaculada Conceição;
-Em Pesqueira-PE, a Fraternidade de JUFRA Beleza Simples trabalhou intensamente no Plebiscito Popular, com o apoio da Cáritas Regional NE 2, do Bispo Diocesano Dom Francisco Biasin e do Frei Francisco Gonçalves,OFM e do Padre Bartolomeu, coordenador das Pastorais Sociais da Diocese de Pesqueira; Participaram do 3º Encontro de Articulação do Grito dos/as Excluídos/as, promovido pelo Regional NE 2 da CNBB e realizaram Divulgação da votação do Plebiscito nas rádios de Pesqueira e nas celebrações das paróquias, sensibilização no centro da cidade com entrega de folders e panfletos, distribuição de cartazes para órgãos públicos e confecção dos materiais;
-Em Franca-SP, no dia 07/09, a Fraternidade de JUFRA Frei Leão e a Fraternidade Fonte Colombo, da Ordem Franciscana Secular, saíram às ruas junto com tantas outras pessoas dos mais variados seguimentos da Diocese de Franca-SP: CEBs, Pastoral da Criança, Pastoral do Menor, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Irmãs religiosas, sacerdotes, paróquias e Comunidades. Na Semana da Pátria, a Fraternidade organizou três urnas nas Comunidades da Paróquia São Judas Tadeu, para recolher votos do Plebiscito Popular; Levaram as urnas e a imagem da Virgem de Guadalupe, protetora dos excluídos/as, para o Grito, que foi encerrado com uma missa na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, presidida por Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo diocesano;
-Em São Paulo-SP, a Fraternidade de JUFRA das Chagas participou do Grito dos/as Excluídos/as no dia 07/09 juntamente com os/as membros do Secretariado Fraterno Nacional da JUFRA do Brasil, que esteve reunido de 04 a 07/09. Durante o ato, os/as jufristas fizeram uma exposição nas escadas da Catedral da Sé com um grande painel escrito: “Chega de Violência e Extermínio de Jovens – Juventude Franciscana em Marcha Contra a Violência”, além de votarem no Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra. Também realizaram um encontro formativo no dia 05/09 sobre o histórico do Grito dos/as Excluídos/as e o Plebiscito Popular. O Assistente Espiritual Nacional da JUFRA e coordenador do Projeto “Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase”, Frei Miguel da Cruz (OFM), participou das duas atividades com os/as jufristas; Por conta da chuva, o Grito não realizou sua tradicional caminhada até o Monumento do Ipiranga no Parque da Independência;
-Em Santarém-PA, no dia 05/09, a Fraternidade de JUFRA Frei Juvenal Carlson saíu às ruas junto com os demais seguimentos do movimento social para realizarem o 16º Grito dos/as Excluídos/as organizado por diversos grupos, dentre eles as Pastorais Sociais da Diocese de Santarém-PA, Grupo em Defesa da Amazônia (FDA) e União dos Estudantes Secundaristas (UES). A Fraternidade levou faixas dizendo: "Não às barragens no Tapajós!", "Não a Belo Monstro!", "Tapajós vivo pra sempre!" e "Nós, jovens franciscanos dizemos sim ao limite da propriedade da terra!", como gesto de contraposição à implantação dos grandes projetos na Amazônia; Realizaram também encontro de formação sobre o Plebiscito, e mobilizaram com urnas de votação;
Pois é, onde há vida e luta, há esperança. E é lá que devem estar os/as jovens seguidores/as de Cristo, ao estilo de Clara e Francisco, agindo como irmãs e irmãos dos abandonados/as, parceiros/as solidários/as da dor e do sofrimento dos/as excluídos/as, anunciadores/as da alegria, profetas da justiça e da esperança e semeadores/as do amor à Criação.
Irmãs e irmãos jufristas dos mais diversos lugares do Brasil, é para vocês que o Profeta Daniel escreve: “Os sábios brilharão como brilha o firmamento, e os que ensinam a muitos a justiça brilharão para sempre como estrelas.” (Dn 12,3).
Elson Matias
Sub Nac DHJUPIC da JUFRA do Brasil
www.dhjupic.blogspot.com
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