Caros irmãos e irmãs,

O Grito dos/as Excluídos/as chega a sua 21ª edição. Neste ano, o lema denuncia a violência que oprime, exclui e vitimiza uma parcela da sociedade, sobretudo as juventudes das periferias.  Também denuncia o poder de manipulação dos meios de comunicação que não contribuem na superação da injustiça e desigualdade social, mas geram desinformação e contribuem para as atitudes fundamentalistas tão presentes hoje. Tudo isso nos faz questionar: Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome? ”.

 É o pais que nos desafia a semear o amor onde há ódio; verdade onde há mentira; esperança em meio ao desespero. É o pais onde devemos viver profundamente o espírito franciscano.

Segundo padre Gianfranco Graziola, vice-coordenador nacional da Pastoral Carcerária, o tema do Grito dos Excluídos questiona “Que país é este? ”, na tentativa de buscar respostas aos desafios nacionais da vida do Brasil. E as respostas vêm do dia a dia, das periferias, onde sobrevivem as famílias pobres, das juventudes que sofrem as retaliações e as exclusões de uma sociedade elitista e seletiva, dos negros e periféricos vítimas das drogas e do sistema”, pontua o sacerdote.

Assim, no dia 7 de setembro, nos juntaremos a diversos movimentos, organizações e pastorais para a construção do 21º Grito dos/as Excluídos/as. Durante o Primeiro Seminário Nacional da Jufra em AE e DHJUPIC, também estaremos em marcha pelas ruas de Petrópolis-RJ em comunhão com todos os ecos do grito pelo Brasil.

Como participaremos?

  • Anime sua fraternidade, paróquia e comunidade para se juntarem nesta luta por direitos, justiça e paz;
  • Entre em contato com os organizadores regionais para trabalharem em conjunto. Caso ainda não hajam organizadores, mobilize as pastorais de sua paróquia, os movimentos e organizações de sua região;
  • Mantenha-se em comunhão com toda a família JUFRA do Brasil. Divulgue todas as ações feitas pela fraternidade nas suas redes sociais e na página oficial da JUFRA no Facebook;

O Papa Francisco nos convida a levantarmos nossas vozes dizendo juntos: “nenhuma família sem teto, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhum povo sem soberania, nenhuma pessoa sem dignidade, nenhuma criança sem infância, nenhum jovem sem possibilidades, nenhum idoso sem uma veneranda velhice. ”

Que possamos unir nossas forças para sermos agentes das mudanças necessárias no mundo, buscando sempre a vida em primeiro lugar.

Fraternalmente,
  
Igor G. P. Bastos
Secretário Nacional de Direitos Humanos, Justiça, Paz e Integridade da Criação.
Juventude Franciscana do Brasil

Mayara I. S. Lima
Secretária Fraterna Nacional
Juventude Franciscana do Brasil