No embalo de uma pergunta, de uma música, de uma história, de um sentimento e de um ideal, surgiram os brados. O primeiro grito dos excluídos que invadiu a Juventude Franciscana em Santa Maria, aumentou a chama por mudança.

Um sábado aonde mais uma vez o salão em que a fraternidade se reúne tornou pensamentos positivos em ações e realizações. Primeiro, um trabalho de conhecimento sobre o que é o Grito dos excluídos, seus atos e suas razões. Os jovens da Fraternidade Utopia de Santa Maria-RS discutiram e aprenderam sobre um movimento que tem consigo um ideal em comum, o fim da exclusão social.

Veio então, o momento do clamor. Divididos em pequenos grupos, começaram a busca por um Grito. A motivação vinha das músicas, ao som de “terra de gigantes”, “você tem fome de que?”, “Canta Francisco” e “Humano demais”. Era preciso criar algo, um teatro, um texto, uma música, alguma coisa forte, que ecoasse alto o suficiente para se fazer ouvir, dando voz a quem não tem. Vieram assim as idéias, com teatros e um texto, o suficiente para mostrar que todos entenderam e estão empenhados no mesmo ideal: uma mudança radicalmente positiva. Alguns foram mais sérios, outros divertidos, outros comoventes, mas todos em sintonia.

A Juventude Franciscana e o movimento Grito dos Excluídos estão casados no caminho para dar verdadeira vida ao mundo, de trazer mais amor ao convívio entre os homens. De tempos em tempos a sociedade esquece a única coisa que realmente precisa para existir, e cabe a todos nós relembrá-la.

A fraternidade Franciscana tem como exemplo Francisco de Assis, que reconstruiu todas as coisas que os homens estavam destruindo por esquecê-las no tempo. Por isso A JUFRA de Santa Maria se integrou ao Grito dos excluídos, e sabe da vital importância de não deixar se perder nos homens a busca pela igualdade.


Luiz Valério Peixoto Seles Filho
Subsecretário de Comunicação – Fraternidade Utopia – Santa Maria/RS
Subsecretário Regional de Finanças – Regional Sul 3